RICARDO MENESCAL - PÃO DE AÇÚCAR
Escalada onde predomina a técnica de artificial móvel, sendo classificada como A2, com alguns lances em livre. Para acessar a sua base é preciso entrar na Pista Claudio Coutinho, no canto esquerdo da Praia Vermelha e fazer a trilha do Costão do Pão de Açúcar até o trecho de escalada.
O acesso para o setor tetos fica antes de começar a escalada do Costão, onde existe um grande bloco que as pessoas geralmente utilizam para se equipar. Basta pegar um discreto acesso pela esquerda e caminhar entre a vegetação e a rocha até um grampo de titânio, onde é preciso fazer um rapel curto. Depois segue contornando a rocha por uma passagem estreita, fechando com um trecho de escalada bem fácil até a base da via, onde atualmente existe um grampo de titânio como P0.
A primeira enfiada tem aproximadamente 25 metros, começa por uma fenda fina e perfeita e depois segue em travessia para a esquerda por uma sistema de fendas mais largo, passando por um grampo de titânio, para finalizar na P1 dupla em titânio. Se fizer o rapel da P1, pode ser interessante deixar a parede encordada com uma corda auxiliar fixada na P0.
A segunda enfiada tem aproximadamente 20 metros, começa por uma fenda obvia a direita da P1, para depois seguir em travessia para direita, sempre abaixo de um teto, até a P2 dupla em titânio. O rapel da P2 para a P0 é praticamente em linha reta e pode ser feito com uma corda de 60 metros (sem muita sobra de corda), sem necessidade de uma corda auxiliar fixada na P0.
A terceira enfiada é um diedro, que pode ser escalado alternando trechos em artificial móvel e em livre, mas no final tem muitas bromélias e cactus, o que pode atrapalhar um pouco. A via termina na parada dupla da via São Bento.
Equipamento sugerido: Dois jogos de camalot completos do .3 até o 3, mais um camalot 4 e outro 5, um jogo de nuts e todo o resto necessário para uma escalada em artificial. Um jogo de micro friends também ajuda!
Grau de Dificuldade: A2º Vsup D3 80m
Conquistadores: James Desroisier, José Carlos Almeida, Luis Bevilacqua e Marcos Silveira
Ano da Conquista: 1970